"Iahweh, meu coração não se eleva,
nem meus olhos se alteiam;
não ando atrás de grandezas,
nem de maravilhas que me ultrapassem.
Não. Fiz calar e repousar meus desejos,
como criança desmamada no colo de sua mãe,
como criança desmamada estão em mim meus desejos,
Israel, põe tua esperança em Iahweh,
desde agora e para sempre."
Passeando pelo Livro da Lei este salmo brilhou
Parei, dei uma olhada.
Dizem velhos sábios que o Livro pode ser lido em quatro níveis:
- o que está escrito literalmente
- o que está sendo insinuado
- o que está sendo buscado
- o que é a causa ou o segredo
Não estou a altura de fazer uma interpretação em todos os níveis.
Me falta Conhecimento e Sabedoria
Mas este pequeno salmo me maravilhou. Talvez tenha vindo de encontro a minha busca.
Iahweh, meu coração não se eleva,
nem meus olhos se alteiam;
não ando atrás de de grandezas,
nem de maravilhas que me ultrapassem.
Uma ode a humildade.
Mas existe algo mais. Existe o conhecimento.
O conhecimento de quem alteou os olhos e desejou grandezas e maravilhas.
Existiu um preço por isto.
O equilíbrio entre a dor e o prazer foi desigual.
O coração não se enalteceu. Houve sofrimento.
Ele conheceu os limites
E agora declara um novo caminho ao Senhor
Um caminho de Paz
Não. Fiz calar e repousar meus desejos,
como criança desmamada no colo de sua mãe,
Uma declaração de contração. Dos desejos.
Eles existem mas abrandados no coração.
Assim como a figura de uma criança, que mesmo sem o seio da mãe,
Sabe que seus desejos serão alimentados e acolhidos;
Não tem dúvida que será acalentado e protegido, pelo Senhor, em seu novo caminho
como criança desmamada estão em mim meus desejos,
Uma reafirmação de seus desejos
Não existe crescimento sem desejo
Mudamos em função dos nossos desejos
E só entendemos o tempo através dos nossos desejos
O passado é depósito dos nossos desejos realizados ou abandonados
O futuro é a nuvem de desejos que queremos transformar em realidade
E o presente é o nascimento de todos os nossos desejos
Israel, põe tua esperança em Iahweh,
Uma conclamação a todos nós e que me tocou profundamente.
Nos dias em que vivemos o quão difícil é abrandar a alma.
O quão difícil é dominar a arrogância.
O quão difícil é não altear os olhos para as grandezas e maravilhas,
E não desejar o indesejável
A figura da criança desmamada no colo da mãe nos oferece o sendeiro
Para que possamos trilhar na tão almejada busca pela Paz,
Com o nosso Credo.
desde agora e para sempre.
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
O Amanhã
Você completa 28. Não muito diferente daquela de 18.
Coisas
não mudaram, coisas mudaram.
Sorriso, alegria e sonhar me parecem estar aí o tempo todo.
Novo incentivo levam a um Amor mais Universal
E a um leve aperto de Temor individual.
A Cria.
A Cria.
O Mundo começa rodar a sua volta.
Às vezes num murmurinho, às vezes numa sinfonia.
Às vezes num murmurinho, às vezes numa sinfonia.
Sinto que sua alma expande. É linda. Brilha.
O brilho é sempre um Farol que atrai.
Tanto aqueles que a amam tanto aqueles que a desamam.
Dizem que faz parte.
Olhe para o horizonte, do tempo e do espaço.
Tantos véus escondendo coisas maravilhosas.
Às vezes, na penumbra algum perigo. E aí crescemos.
Sei que irá descortinar o Mundo
Siga.
Siga.
E enquanto puder estarei a seu lado
Como uma pequena e calma brisa.
segunda-feira, 1 de setembro de 2014
Cadê o crime da Toneleros de Dilma?
Esta é uma pergunta que me faço: Porque tanto ódio?
Porque esta procura insana por um crime da Toneleros para Dilma?
Vamos tentar construir uma pequena história para, talvez, tentar entender.
O Brasil nestes dez últimos anos deve um aumento receita incrível. Diversos foram os motivos.
Isto permitiu que se ampliasse de maneira significativa uma melhor distribuição de renda, através de diversas ações sócio/econômicas realizadas pelo governo.
Qual o efeito destes fatores no planos econômico. Com o aumento de renda das famílias cresceu também a demanda por serviços. A receita se tornou mais elástica ou seja a capacidade de consumo aumentou e isto impactou diretamente na cadeia de formação de preços.
Para área de serviços, alimentação e construção civil tivemos um aumento significativo de preços, já na área de produção de bens de capitais e duráveis, muito pouco. A explicação me parece simples. Bens duráveis podem ser importados e há um excesso de oferta destes produtos no mundo, televisões, celulares, automóveis, máquinas operatrizes, etc, etc, etc....
Lembremo-nos que o dólar no início de 2002 teve um custo médio de R$ 3,00 e hoje está em R$ 2,20. Nestas áreas de bens, o aumento de preço se deu provavelmente pela área de serviço, embutida neste processo e foi bem inferior a das restantes.
Voltando a área de serviços, alimentação e construção civil, os empresários, de micro a gigantes, fizeram o que todos fazem no mundo capitalista, aumentaram seus preços em função do aquecimento da demanda aumentando suas margens de lucro.
Dando dois passos para trás e tentando olhar a economia como um todo, vemos que alguns segmentos da economia ficaram extremamente robustos e outros atrofiaram. Crescemos muito nesta última década, somos a 6ª economia do mundo mas estamos desbalanceados.
Estamos enfrentando agora um período de rebalanceamento. A receita não encolheu mas ficou menos elástica, mais rígida, pois endividamento das famílias aumentou, nada comparado ao endividamento dos países desenvolvidos, bem mais altos, mas elevado para os nossos padrões.
Vulgarmente poderia dizer que independente de qualquer viés politico teremos que tomar uma ação logo a frente: "um freio de arrumação".
Veja bem, precisamos arrumar a casa em uma situação boa. O processo sócio econômico tem que ser rebalanceado porque as condições macro e micro econômica estão mudando. Então pergunto, porque tanto ódio?
Por parte do empresariado de bens duráveis e de capital, principalmente aqueles sitiados em São Paulo este ódio pode, talvez, ser entendido. Neste período de crescimento não houve um planejamento para um aumento de oferta por parte deste segmento, então se culpa o Governo por falta de planejamento e apoio e de se manter uma uma taxa de cambio muito irreal frente ao dólar; leia-se aumentar o preço do dólar, apesar de todos os órgão econômicos internacionais concordarem que nosso cambio é flutuante.
O comportamento deste setor, se levado a um psicólogo qual seria o diagnóstico, pois a culpa de todo o mal, por eles enfrentados, é dos outros.
Quanto a classe média tradicional e conservadora, entendo este desgosto por estar dividindo com a nova classe o espaço que antes lhe era privativo.
Quanto a nova classe média emergente, alguns desgostam também. Porque?
Não sei. Devem ter copiado muito rápido os maneirismo da classe tradicional. Fora isto nem Freud explica , pois foi a maior beneficiada.
E a Mídia?
Porque desta agressividade ensandecida, esquizofrênica, quando nosso país vive em um dos períodos de maior liberdade de expressão?
Pensando nisto, cheguei a Lacerda e a seu ódio mórbido por Getúlio. As constantes conspirações para não deixar que Getúlio se tornasse um mito, até acontecer o crime da rua Toneleiros.
Atentado a Carlos Lacerda, arquitetado por Gregório Fortunato, chefe da guarda de segurança de Getúlio e aparentemente sem conhecimento de seu chefe.
Getúlio se suicida dias depois e se torna um mito.
Acho que alguns órgãos da mídia enveredaram pelo mesmo caminho de Lacerda. Vêem mal feito atrás de mal feito da administração de Dilma e do PT, procuram ensandecidamente um crime da Toneleros.
Qual o medo?
Que Dilma, Lula ou o PT se tornem um mito?
Estas pessoas não estão prestando atenção no desserviço que estão fazendo a nação.
Para mim e acredito para uma boa porcentagem da população não existem mitos na política mas esta mídia ensandecida pode criar com seus ataques selvagem. Como?
Qualquer que seja o vencedor dos presidenciáveis existe uma forte possibilidade de iniciarmos um ciclo de crescimento logo após a eleição.
Ganhando o PT e iniciando este ciclo, qual será o "marketing"?
Como será a programa de auto-enobrecimento deste partido?
Afinal alguns órgãos midiáticos estão mostrando o caminho. Ao dizer que é fraco estão mostrando o animo e a robustez, ao tentar uma desmistificação daquilo que não é um mito talvez estejam ajudando a criar um.
Este sem dúvida é um momento bastante singular no nossa história onde um forte pseudo movimento de mudança está sendo criado, sabendo-se que que pouco irá mudar pois estamos bem socialmente e economicamente.
Nestes momentos é bom que um pouco de racionalidade prevaleça.
Um abraço.
Porque esta procura insana por um crime da Toneleros para Dilma?
Vamos tentar construir uma pequena história para, talvez, tentar entender.
O Brasil nestes dez últimos anos deve um aumento receita incrível. Diversos foram os motivos.
Isto permitiu que se ampliasse de maneira significativa uma melhor distribuição de renda, através de diversas ações sócio/econômicas realizadas pelo governo.
Qual o efeito destes fatores no planos econômico. Com o aumento de renda das famílias cresceu também a demanda por serviços. A receita se tornou mais elástica ou seja a capacidade de consumo aumentou e isto impactou diretamente na cadeia de formação de preços.
Para área de serviços, alimentação e construção civil tivemos um aumento significativo de preços, já na área de produção de bens de capitais e duráveis, muito pouco. A explicação me parece simples. Bens duráveis podem ser importados e há um excesso de oferta destes produtos no mundo, televisões, celulares, automóveis, máquinas operatrizes, etc, etc, etc....
Lembremo-nos que o dólar no início de 2002 teve um custo médio de R$ 3,00 e hoje está em R$ 2,20. Nestas áreas de bens, o aumento de preço se deu provavelmente pela área de serviço, embutida neste processo e foi bem inferior a das restantes.
Voltando a área de serviços, alimentação e construção civil, os empresários, de micro a gigantes, fizeram o que todos fazem no mundo capitalista, aumentaram seus preços em função do aquecimento da demanda aumentando suas margens de lucro.
Dando dois passos para trás e tentando olhar a economia como um todo, vemos que alguns segmentos da economia ficaram extremamente robustos e outros atrofiaram. Crescemos muito nesta última década, somos a 6ª economia do mundo mas estamos desbalanceados.
Estamos enfrentando agora um período de rebalanceamento. A receita não encolheu mas ficou menos elástica, mais rígida, pois endividamento das famílias aumentou, nada comparado ao endividamento dos países desenvolvidos, bem mais altos, mas elevado para os nossos padrões.
Vulgarmente poderia dizer que independente de qualquer viés politico teremos que tomar uma ação logo a frente: "um freio de arrumação".
Veja bem, precisamos arrumar a casa em uma situação boa. O processo sócio econômico tem que ser rebalanceado porque as condições macro e micro econômica estão mudando. Então pergunto, porque tanto ódio?
Por parte do empresariado de bens duráveis e de capital, principalmente aqueles sitiados em São Paulo este ódio pode, talvez, ser entendido. Neste período de crescimento não houve um planejamento para um aumento de oferta por parte deste segmento, então se culpa o Governo por falta de planejamento e apoio e de se manter uma uma taxa de cambio muito irreal frente ao dólar; leia-se aumentar o preço do dólar, apesar de todos os órgão econômicos internacionais concordarem que nosso cambio é flutuante.
O comportamento deste setor, se levado a um psicólogo qual seria o diagnóstico, pois a culpa de todo o mal, por eles enfrentados, é dos outros.
Quanto a classe média tradicional e conservadora, entendo este desgosto por estar dividindo com a nova classe o espaço que antes lhe era privativo.
Quanto a nova classe média emergente, alguns desgostam também. Porque?
Não sei. Devem ter copiado muito rápido os maneirismo da classe tradicional. Fora isto nem Freud explica , pois foi a maior beneficiada.
E a Mídia?
Porque desta agressividade ensandecida, esquizofrênica, quando nosso país vive em um dos períodos de maior liberdade de expressão?
Pensando nisto, cheguei a Lacerda e a seu ódio mórbido por Getúlio. As constantes conspirações para não deixar que Getúlio se tornasse um mito, até acontecer o crime da rua Toneleiros.
Atentado a Carlos Lacerda, arquitetado por Gregório Fortunato, chefe da guarda de segurança de Getúlio e aparentemente sem conhecimento de seu chefe.
Getúlio se suicida dias depois e se torna um mito.
Acho que alguns órgãos da mídia enveredaram pelo mesmo caminho de Lacerda. Vêem mal feito atrás de mal feito da administração de Dilma e do PT, procuram ensandecidamente um crime da Toneleros.
Qual o medo?
Que Dilma, Lula ou o PT se tornem um mito?
Estas pessoas não estão prestando atenção no desserviço que estão fazendo a nação.
Para mim e acredito para uma boa porcentagem da população não existem mitos na política mas esta mídia ensandecida pode criar com seus ataques selvagem. Como?
Qualquer que seja o vencedor dos presidenciáveis existe uma forte possibilidade de iniciarmos um ciclo de crescimento logo após a eleição.
Ganhando o PT e iniciando este ciclo, qual será o "marketing"?
Como será a programa de auto-enobrecimento deste partido?
Afinal alguns órgãos midiáticos estão mostrando o caminho. Ao dizer que é fraco estão mostrando o animo e a robustez, ao tentar uma desmistificação daquilo que não é um mito talvez estejam ajudando a criar um.
Este sem dúvida é um momento bastante singular no nossa história onde um forte pseudo movimento de mudança está sendo criado, sabendo-se que que pouco irá mudar pois estamos bem socialmente e economicamente.
Nestes momentos é bom que um pouco de racionalidade prevaleça.
Um abraço.
Assinar:
Postagens (Atom)