Ao longo da vida situações se apresentam. Algumas de ordem interna, nossos sonhos, nossos desejos. Outras de externas, demandas de crenças sociais, religiosas, de poder e por aí vai. Esses inputs de ordem interna ou externas faz com que movamos para alcançar condições que atendam estas demandas e então voltarmos a uma situação de equilíbrio e satisfação.
Este processo de alcançarmos este equilíbrio gera intrinsicamente a ansiedade, a angustia. Enquanto estivermos enxergando caminhos que nos levem a situação de equilíbrio, o sentimento de angustia e estresse permanece. Me parece óbvio que a intensidade deste sentimento é proporcional ao tempo.
Nesta batida chega um momento em que os caminhos se esvanecem e o desespero se instala. O desespero é a angustia maximizada de quando não se enxerga uma solução e aí o desespero apresenta os seus caminhos.
Depressão, atos de violência, suicídio ou seja fugas ou autoflagelações. Triste ?... muito.
Antes que a situação do desespero se instale temos que ter a humildade de reconhecer que somos incapazes ou incompetentes de resolver a situação que se apresenta e a coragem de romper. A ruptura se impõe.
É fácil ? Não.
Dói muito abandonarmos os nossos sonhos, nossos desejos, nossos status. O sentimento de incompetência por vezes é grande demais mas o tempo será seu grande amigo.
Mas tudo isto é nada comparado a entrar em um loop de autodestruição. Neste caso o tempo será seu inimigo mortal.
Algo a refletir.
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